Uma condição que afeta mais de 61 milhões de brasileiros: assim é a diabetes, doença assintomática durantes os primeiros anos e onde muitos temas relacionados à doença ainda não pouco discutidos, e possivelmente desconhecidos por grande parte da população.
A inércia ao tratamento é um desses temas, e acontece quando o paciente renega o problema e o negligencia. Em alguns casos, a resistência em aceitar essa nova condição pode causar discordância entre médico e paciente, além de retardar os resultados positivos do tratamento.
Para que o paciente encontre sucesso no controle do diabetes, é importante que ele entenda também a importância da adesão ao tratamento, tão essencial para que o paciente consiga manter o controle da doença e não acabe perdendo o timing para prevenir as complicações crônicas da doença. Sem o controle adequado, a diabetes pode culminar em cegueira, amputação de membros, falência renal e até a morte.
Memória metabólica
No entanto, um dos temas mais importantes e ainda não tão conhecidos sobre o diabetes é a memória metabólica: quando uma pessoa é diagnosticada com o diabetes, o açúcar no sangue já está elevado, e esse excesso na fase inicial da doença pode marcar para sempre a memória de suas células, principalmente, àquelas relacionadas às agressões crônicas da hiperglicemia, como os rins, coração e retina. Após um longo período sem o controle correto do açúcar no sangue, essa “memória” das células já está comprometida, e dessa forma, especialistas acreditam que esse período de negligência pode ser determinante para a evolução da doença.
Diagnóstico preciso
A avaliação da composição corporal do paciente é uma das formas mais assertivas de se garantir o desenho do tratamento com a melhor precisão. Nesse sentido, um dos aliados dos especialistas é o exame de bioimpedância, que avalia o percentual de gordura, massa magra e hidratação, permitindo calcular a faixa de peso ideal de acordo com o sexo e idade.
O que está sendo feito?
Em 2015, a AstraZeneca organizou um comitê para discutir temas relacionados ao diabetes tipo 2, que afeta mais de 23 milhões de pessoas apenas no Brasil. Intitulado “Early Action no Diabetes Tipo 2”. O objetivo foi o de promover medidas tangíveis locais, a fim de implementar políticas centradas nos quatro pilares do Early Action: Prevenção, Diagnóstico Precoce, Controle e Acesso ao Tratamento correto.
Em 2016, especialistas internacionais ofereceram-se como voluntários para participar dos quatro Grupos Internacionais de Trabalho, cada um com a tarefa de analisar as últimas melhores práticas na formulação de políticas em cada uma dessas quatro áreas e consolidar esses resultados em um único documento, a Declaração de Berlim, cuja missão é ajudar os países a ajustar o seu foco nas políticas que provavelmente trarão benefícios às suas populações, oferecendo apoio para avaliação do progresso e atuando como catalisadores internacionais da mudança que busca uma verdadeira transformação da vida das pessoas.
Fontes: AstraZeneca, OMS.
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