[Mochilando] Salkantay Trek - Dia 3: Recompensa


O começo do terceiro dia foi tranquilo. Soubemos que caminharíamos umas quatro horas até o local de almoço e de lá iríamos de carro para o acampamento, onde trocaríamos de roupa para passar duas horas nas termas de Santa Teresa. Juro que quando o Miguel, nosso guia, disse "águas termales" eu já me imaginei lá relaxando toda a musculatura.

Ou seja, só me animou ainda mais a continuar. E foi nesse pique aí que saímos de Chaullay para Sahuayacu. A glicemia? 145, dentro do esperado, imaginado e proposto.

Caminho do terceiro dia: de Chaullay até Santa Teresa e os tão sonhados 1700 metros de altitude!

O guia veio falar comigo pouco antes de sairmos. Queria saber como eu estava me sentido, se tinha tido novos sintomas do Mal da Altitude e ainda me tranquilizar que o percurso dali pra frente seria mais fácil, sem grandes subidas. Em português, ele disse ondulações. Quando vi a realidade, cheguei a rir. Esperava ondulações mais suaves. Hahahahaha

Comecinho do terceiro dia, quando tivemos a companhia desse rio lindo aí!

A caminhada começou realmente mais tranquila. O rio correndo solto ao nosso lado. Tempo ameno. Descida e mais descida.

Mas estávamos entrando na floresta peruana. E logo a temperatura começou a subir. Aí foi só aquele momento cebola já conhecido. Tira o casaco... Anda... Tira a primeira blusa... Subidinha... Tira a blusa de lã. Em pouco tempo eu já estava pingando. Mas não podíamos tirar tudo por causa dos mosquitos. Sim, muitos! E famintos!

Eu já queria ficar de regata, mas tínhamos que manter as blusas de mangas compridas e calças para evitar as picadas dos mosquitos que eram muitos!

Uma das famosas descidas do terceiro dia. Eu preferia, mas meu joelho direito não.

Eu achei o terceiro dia o mais radical dos três primeiros mesmo com a caminhada mais monótona. Isso porque a todo momento nos deparávamos com uma pontinhas de madeira dessas no estilo ponte do rio que cai. Juro por Deus que fiquei bem temerosa em algumas. Isso porque eu tinha a sensação de que ia me desequilibrar e despencar no riozinho que passava por baixo delas. Mas ficou tudo sob controle.

Uma das tais pontinhas. Juro que foram umas 20! Tá, eu não contei.

O dia transcorreu bem e sem percalços. A glicemia deu uma subida em um momento para 267. E foi logo corrigida. Antes do almoço estava 180 e corrigi também. Depois do almoço, a recompensa. CARRO! 

Por um trecho, como tinha muita gente, fomos em cima do jipe. Muito bom!

Fomos em um jipão para o acampamento, onde largamos as mochilas e embarcamos quase que imediatamente para as águas termais!


Fiquei tão doida quando vi a água e a possibilidade de tomar um banho que esqueci de tirar fotos, exceção a essa acima e mais duas. O lugar era bem bacana. Tinham uns chuveiros com água quentinha onde deu pra tomar um banhão e lavar os cabelos. Ah, meus cabelos!

Depois ficamos duas horas imersos até o pescoço na água quente. Só relaxando. Meus amigos, você não imagina o prazer que é isso pra quem está com dor nas pernas, nos pés, nas costas, nos braços... Resumindo, em tudo!

À noite, de volta ao acampamento, rolou um jantar top e uma fogueira com música. Tinha até um boteco vendendo cerveja gelada e inka tequila (muito parecida com pinga com limão). Bebemos um pouco para comemorar o cumprimento de mais da metade do desafio, dançamos bastante, uns doidos pularam a fogueira (tivemos que explicar pros gringos essa doida tradição das festas juninas) e fomos dormir, porque o dia seguinte prometia muita emoção e adrenalina.

Aguardem!

Leia os outros posts da série:
Dia 1: Superação

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Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

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