Conforme eu prometi aqui, o primeiro post sobre a II Diabetes Hope Conference iria abordar o tema do primeiro painel do evento "Doctor will see you know" (O doutor vai ter ver agora).
A frase é típica de alguns consultórios e dá sempre aquele friozinho na barriga. Quem nunca teve um certo medinho de uma conversa com um médico, principalmente quando tem que levar exames para serem analisados.
Eu, como diabética, tenho sempre um pouco de receio por mais que esteja fazendo tudo direitinho. Sempre me pergunto se fiz tudo certo mesmo, se deu algum problema com algum dos exames e é um alívio quando tudo está indo bem. Mas como seria se o médico me dissesse o contrário? Como seria se ele me disse que eu tenho alguma complicação?
Foi exatamente isso que o painel abordou!
Os painelistas Christel Aprigliano, John Anderson e Karen Graffeo junto com o mediador Scott Johnson concordaram logo de cara que tem mudado e muito a reação dos pacientes que descobrem que tem alguma complicação.
Para eles, é importante não ignorar o diagnóstico e conversar com outras pessoas sobre o assunto, especialmente pessoas na mesma situação. Isso e as novas tecnologias tem ajudado muito as pessoas a lidarem com esse tipo de notícia. Saber que há tratamento, que há como parar uma complicação, por exemplo, são evoluções da ciência que deixam a gente bem mais tranquilo.
Além disso, é importante conversar muito com o médico, pois às vezes o "problema" é mais simples do que parece e isso evita que o paciente sofra por antecedência. Tem muita gente (e eu sou uma delas) que antes mesmo de ir no médico já vai abrindo os exames e comparando os resultados com os valores de referência. Lembre-se que nem sempre o que você achou no Google é a realidade. Sempre, sempre converse com o seu médico.
@15wait15 |
John Anderson destacou ainda os casos em que os médicos acabam julgando os pacientes. Ele diz que não vale a pena fazer este tipo de coisa que acaba deixando o paciente envergonhado e que é preciso haver conversa e apoio.
Os painelistas falaram ainda sobre as complicações psicológicas como diabulimia (e outros problemas de relação com a comida) e depressão.
O importante que tirei do painel é que qualquer complicação precisa de apoio e atenção médica. Conversar com outras pessoas, se abrir, não se culpar e correr atrás. Não sei ainda como eu reagiria se descobrisse algo, mas sei que luto diariamente (com meus altos e baixos mesmo) para evitar que algo apareça. E tento sempre pensar positivo, pois como a Christel disse todo diabético precisa de esperança.
E você? O que acha? Deixe sua opinião nos comentários!
Até a próxima
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