O apoio das pessoas que amamos

Descobrir que se tem uma doença crônica que pode causar conseqüências muito ruins, é a maior bad.

Na primeira semana, tive uma crise de choro. Uma mistura de raiva e tristeza.

Achava que não poderia mais comer um monte de coisas que adoro, achava que teria que tomar todo o cuidado do mundo para não ter uma complicação, que seria refém de seringas e medições de glicemia.

Só parei de chorar quando minha mãe, minha irmã e meu namorado repetiram diversas vezes que me amavam e que estariam sempre comigo.

Me senti amada, apoiada e sabia que quando precisasse teria a quem recorrer.

Gente, sem apoio não vamos muito longe, é preciso ter gente pra nos dizer que está ali e só. Não precisa de mais nada.

Minha mãe e o meu namorado são os mais ativos nesse começo de tratamento.

Ele me liga vários vezes ao dia para saber se eu comi e o valor da glicemia. Vibra quando está tudo certo, me parabeniza.

Minha mãe se diverte descobrindo coisas novas. É ela quem vai no mercado, então fica comprando coisinhas gostosa, experimenta comigo, faz as substituições e me anima pra comer tudinho.

Nesse momento, não sei se eu seria tão forte sem eles.

Espero que todos tenham pessoas assim em suas vidas.

Até

Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

Um comentário:

  1. Luana, é essencial a ajuda e preoucupação das pessoas próximas...Elas não são diabéticas, mas sabem de tudo o que precisamos... nos socorrem nas horas apertadas e comemoram qdo os exames mostram que tá tudo bem!!! Sempre agradeça a ajuda dessas pessoas...não vivemos sem elas...rsrsrs...
    Bj grande e feliz ano novo!!!

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